Um gesto de atenção, um sorriso sutil. Como atos singelos podem iluminar o dia dos que nos rodeiam e tornar a convivência urbana mais harmoniosa?
Especialistas apontam que o cotidiano apressado cega os olhos à reprodução da cordialidade. A psicóloga Sionara Wouters atesta que, assim como um ambiente de mau humor modifica o comportamento das pessoas, o bom humor e a simpatia também são capazes de se disseminar. O gentil no trabalho e nas relações sociais, se destacará, porque permite às pessoas a sua volta se sentirem mais à vontade.
— As pessoas são instruídas a agirem com educação. Mas o que falta é a educação afetiva. Já que posso dizer bom dia e boa tarde de modo mecânico, sem olhar nos olhos, sem tocar o interlocutor — explica Sionara.
Doutor em Filosofia e professor da Furb, Celso Kraemer acredita que a falha da sociedade está em educar as pessoas para a competição e não para a solidariedade, o que limita os laços afetivos diários. Simpatia e gentileza são virtudes humanas. E virtudes se originam de hábitos treinados voluntariamente.
— Aprender a administrar o tempo é um hábito virtuoso. Pressa e simpatia jamais combinam. O simpático, gentil, sempre arranja um tempinho para dar atenção — sintetiza.
PRATIQUE A GENTILEZA
Especialista em etiqueta e comportamento, a jornalista Celia Ribeiro dá as dicas:
- Cumprimente as pessoas com bom dia, boa tarde, boa noite, olá, até logo, tchau, principalmente no local de trabalho e no prédio onde mora;
- No elevador, espere as pessoas descerem antes de entrar. Agradeça se alguém segura a porta para você. Ao entrar, cumprimente as pessoas;
- Libere a cadeira que você ocupou com a bolsa ou outro pertence ao perceber a aproximação de alguém, antes de a pessoa ter que pedir;
- Se ofereça para ajudar uma senhora que está com um bebê no colo e cheia de pacotes para carregar, ou uma senhora idosa que está carregando muito peso;
- Quando uma pessoa estiver falando, ouça e não a interrompa;
- Agradeça todo serviço que lhe é prestado;
- Dê o seu lugar no ônibus ou em uma fila a idosos e deficientes;
Fonte: JORNAL DE SANTA CATARINA
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