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terça-feira, 19 de outubro de 2010

A síndrome do " estou sempre ocupado"

Conversas com os colegas, ligações, barulho, interrupções constantes… Como lidar com tudo isso e ainda render?

ÉPOCA já publicou  uma entrevista com Jason Fried, autor de Rework (Retrabalhe). Ele prega que o local menos adequado de todos para trabalhar é… o local de trabalho. Isso mesmo. Na conversa, Fried afirma que: “Os locais de trabalho são baseados na interrupção, e a interrupção é a maior inimiga da produtividade e da criatividade.”
Há algumas semanas, Gina Trapani, programadora e estudiosa do assunto, escreveu um artigo a respeito, publicado no site da revista americana Fast Company. Ela diz que a armadilha do “estou sempre ocupado”  se tornou uma doença da modernidade. É aquela sensação – que você deve conhecer – de estar sempre correndo atrás de alguma coisa, como se nunca houvesse tempo suficiente para cumprir as tarefas do dia. Boa parte disso teria a ver com o conceito antiquado de ambiente de trabalho que ainda usamos.
Gina é autora de Upgrade Your Life: The Lifehacker Guide to Working Smarter, Faster, Better (algo como Melhore sua vida: Um guia para trabalhar de forma mais inteligente, mais rápida e melhor). Num mundo ideal, escreve ela, chegaríamos ao trabalho, sentaríamos em frente a uma lista de “tarefas do dia” e calmamente cumpriríamos uma a uma, até chegar a hora de voltar pra casa. Mas isso seria num mundo ideal…
O que acontece na realidade é que somos interrompidos a todo momento por distrações, pedidos, problemas e tarefas inesperadas. Não dá pra dizer “não” ao chefe quando ele nos dá uma ordem urgente, mas parar tudo a cada interrupção também não é a melhor coisa.
A resposta, segundo Gina, é decidir quais serão suas prioridades naquele dia, já incluindo um limite de flexibilidade para lidar com os pedidos inesperados. Você não precisa deixar de atender o que for urgente, mas tem que definir o que é prioridade. Porque se você simplesmente fizer tudo sem pensar nem decidir, fica preso à síndrome do “estou sempre ocupado”. E aí, vamos testar?

Fonte: http://colunas.epoca.globo.com/trabalhoevida/2010/08/09/a-sindrome-do-estou-sempre-ocupado/

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